sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Dia do Professor
Dia do Professor
O
Dia do Professor é comemorado em 15 de Outubro, no Brasil. Esta
celebração começou em 1947, 120 anos depois do Decreto de D. Pedro I que
criava o Ensino Elementar no Brasil, em 15 de Outubro de 1827. Nesse
Decreto eram tratados vários assuntos da educação brasileira. Porém, a
ideia inovadora não foi cumprida.
A primeira celebração foi em São Paulo,
em uma pequena escola da Rua Augusta, no “Caetaninho”, como era
conhecido o Ginásio Caetano de Campos. Como o período letivo do 2º
semestre ia de 1º de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de
férias, quatro professores resolveram organizar um dia de parada para
discutirem os rumos do restante do ano. Por sugestão do professor Salomão Becker
(autor da celebre frase: “professor é profissão, educação é vocação”), o
dia escolhido foi 15 de outubro, pois em sua cidade natal, Piracicaba,
professores e alunos se juntavam neste dia para levarem doces e fazer
uma pequena confraternização. Esta ideia contou com o apoio dos
professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko.
A celebração foi um sucesso e começou a
se espalhar pelas cidades e pelo país. O dia oficializou-se pelo Decreto
Federal Nº 52.682 de 14 de outubro de 1963, como feriado escolar e
definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o
Dia de Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover
solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna,
fazendo participar os alunos e as famílias”.
Fonte: https://diadoprofessorportal.wordpress.com/
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Projeto de ensino inovador tem bom exemplo em escola paulista
Educação básica
A
ideia é usar a criatividade para inovar. Por isso, o Ministério da
Educação lançou, no início deste mês, uma página específica na internet
sobre inovação e criatividade na educação básica. Um exemplo clássico de
como as unidades de ensino podem produzir trabalhos interessantes é o
da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Campos Salles, no
bairro de Heliópolis, em São Paulo.
Implantado em 2007, o projeto aboliu métodos convencionais de ensino e transformou a parte física da instituição. A estrutura tradicional do currículo foi rompida. Em substituição à aula expositiva de 45 minutos, ministrada por um único professor, os alunos recebem roteiros de estudo, por meio dos quais desenvolvem aprendizagem individual e em grupo sobre os mais diferentes campos do conhecimento. Hoje, os alunos da escola apresentam evolução no desempenho em exames nacionais.
Há ainda atividades em disciplinas específicas, como matemática, português, ciências e história, mas os roteiros, interdisciplinares, estimulam o pensamento e a investigação contextualizada do estudante. A inspiração veio da Escola da Ponte, de Portugal. “Fizemos diversas reuniões e ouvimos as pessoas”, diz o diretor na época, Braz Nogueira. “Não adianta nada se a escola não participar da comunidade; só assim conseguiríamos ter uma nova metodologia de ensino.”
Esse processo de transformação das relações entre ensino e aprendizagem realizou-se de maneira abrangente em todo o conjunto escolar e também fisicamente. Paredes foram derrubadas e, a cada três salas, formou-se um salão. As mesas passaram a ser coletivas, com grupos de seis alunos. Em vez de um docente por matéria, os professores compartilham a gestão das salas, cada uma delas acompanhada por três profissionais. “Além disso, distribuímos chaves para que as entidades pudessem, aos sábados, domingos e feriados, se apropriar do local”, afirma Nogueira. “Isso provocou uma forte aproximação com os moradores.”
Dentro dos salões, os alunos têm autonomia para escolher temas e atividades nos roteiros, desenvolvidos por professores responsáveis pela área de conhecimento específica, mas com oferta de acesso a todo o corpo docente, que assim conhece as competências exigidas e trabalhadas em cada material.
Projeto — A plataforma Inovação e Criatividade na Educação Básica busca estimular medidas, como a da escola de Heliópolis. “As pessoas não têm notícia de que é possível organizar uma escola sem as carteiras enfileiradas de frente para uma lousa, sem as salas de aula, sem os corredores, sem as aulas de 50 minutos”, diz a coordenadora do projeto, Helena Singer. “Elas estudaram assim; seus filhos, também. Então, é fundamental divulgar novas referências, organizações que garantam os processos de aprendizado em estruturas que dialogam mais diretamente com os desafios do século 21.”
O envolvimento dos estudantes com a realidade local é cada vez maior. Assim, Heliópolis passou a ser conhecido como bairro educador. A EMEF Presidente Campos Salles, que já foi chamada de “escola dos favelados”, transformou-se na escola da comunidade.
Uma experiência em aplicação na escola, a República de Alunos — a organização política é representada pelos estudantes —, foi apontada pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que visitou a instituição de ensino em junho último, como exemplo de inovação em educação. Desde 2011, é registrada evolução no desempenho dos estudantes da instituição paulista, tanto em matemática quanto em português, na Prova Brasil, aplicada em escolas públicas urbanas e rurais que tenham no mínimo 20 estudantes matriculados no quinto e no nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental.
Ana Cláudia Salomão
Leia também:
Escola se transforma em local de convivência, e seu projeto pedagógico tem aplauso de ministro
Projeto de ensino inovador tem bom exemplo em escola paulista
- Quarta, 16 de setembro de 2015, 16h39
Implantado em 2007, o projeto aboliu métodos convencionais de ensino e transformou a parte física da instituição. A estrutura tradicional do currículo foi rompida. Em substituição à aula expositiva de 45 minutos, ministrada por um único professor, os alunos recebem roteiros de estudo, por meio dos quais desenvolvem aprendizagem individual e em grupo sobre os mais diferentes campos do conhecimento. Hoje, os alunos da escola apresentam evolução no desempenho em exames nacionais.
Há ainda atividades em disciplinas específicas, como matemática, português, ciências e história, mas os roteiros, interdisciplinares, estimulam o pensamento e a investigação contextualizada do estudante. A inspiração veio da Escola da Ponte, de Portugal. “Fizemos diversas reuniões e ouvimos as pessoas”, diz o diretor na época, Braz Nogueira. “Não adianta nada se a escola não participar da comunidade; só assim conseguiríamos ter uma nova metodologia de ensino.”
Esse processo de transformação das relações entre ensino e aprendizagem realizou-se de maneira abrangente em todo o conjunto escolar e também fisicamente. Paredes foram derrubadas e, a cada três salas, formou-se um salão. As mesas passaram a ser coletivas, com grupos de seis alunos. Em vez de um docente por matéria, os professores compartilham a gestão das salas, cada uma delas acompanhada por três profissionais. “Além disso, distribuímos chaves para que as entidades pudessem, aos sábados, domingos e feriados, se apropriar do local”, afirma Nogueira. “Isso provocou uma forte aproximação com os moradores.”
Dentro dos salões, os alunos têm autonomia para escolher temas e atividades nos roteiros, desenvolvidos por professores responsáveis pela área de conhecimento específica, mas com oferta de acesso a todo o corpo docente, que assim conhece as competências exigidas e trabalhadas em cada material.
Projeto — A plataforma Inovação e Criatividade na Educação Básica busca estimular medidas, como a da escola de Heliópolis. “As pessoas não têm notícia de que é possível organizar uma escola sem as carteiras enfileiradas de frente para uma lousa, sem as salas de aula, sem os corredores, sem as aulas de 50 minutos”, diz a coordenadora do projeto, Helena Singer. “Elas estudaram assim; seus filhos, também. Então, é fundamental divulgar novas referências, organizações que garantam os processos de aprendizado em estruturas que dialogam mais diretamente com os desafios do século 21.”
O envolvimento dos estudantes com a realidade local é cada vez maior. Assim, Heliópolis passou a ser conhecido como bairro educador. A EMEF Presidente Campos Salles, que já foi chamada de “escola dos favelados”, transformou-se na escola da comunidade.
Uma experiência em aplicação na escola, a República de Alunos — a organização política é representada pelos estudantes —, foi apontada pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que visitou a instituição de ensino em junho último, como exemplo de inovação em educação. Desde 2011, é registrada evolução no desempenho dos estudantes da instituição paulista, tanto em matemática quanto em português, na Prova Brasil, aplicada em escolas públicas urbanas e rurais que tenham no mínimo 20 estudantes matriculados no quinto e no nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental.
Ana Cláudia Salomão
Leia também:
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
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